Somente um animal triblástico possa apresentar celoma, pois trata-se de uma cavidade revestida totalmente pela
mesoderme. Porém, não são todos os triblásticos que são celomados. Isto porque a
mesoderme pode se organizar de forma semelhante a um celoma.
Nos
platelmintos, entre a epiderme (ectoderme) e o tubo digestivo (endoderme)
existe uma camada muscular e um tecido de preenchimento, ambos de origem
mesodérmica. Não há cavidade celomática, são chamados de acelomados.
Nos
nematelmintos, entre a epiderme (ectoderme) e o tubo digestivo (endoderme)
existe uma camada muscular de origem mesodermal colada á epiderme e, ainda, uma
cavidade celomática falsa, pois seus limites são exclusivamente mesodérmicos.
Ela é limitada internamente pela parede da endoderme e externamente pela
musculatura mesodermal. Não há mesoderme junto à endoderme. Tal cavidade é um pseudoceloma e os animais que aqui se
enquadram são pseudocelomados.
Nos
anelídeos, entre a epiderme e a gastroderme camadas de tecidos de origem
mesodermal coladas a ambas, delimitando uma cavidade geral ou celoma – espaço
no qual se situam os órgãos internos. A mesoderme não só toma parte da formação
da parede do corpo como também na formação na formação da parede do intestino.
Essa cavidade totalmente limitada por mesoderme é um celoma verdadeiro. A
partir dos anelídeos, todos os animais são celomados
ou eucelomados.
